O que fazer na Chapada dos Veadeiros em 6 dias


O que fazer na Chapada dos Veadeiros em 6 dias? Este roteiro mostra nosso dia a dia a fim de inspira-los a também conhecer este paraíso repleto de belas paisagens.

A Chapada dos Veadeiros fica em Goiás, mas o aeroporto mais próximo é o de Brasília, então fomos de Curitiba até lá, e lá locamos um carro para ir até a Chapada, que é o mais indicado, pois não existe transporte publico que leve ate as trilhas. Se estiver sozinho fica fácil de conseguir carona.

No momento o Parque Nacional da Chapada  está vivendo de doações, por isso a importância de contratar os guias locais, fazer os almoços nas comunidades, não jogar lixo e deixar o menor impacto possível por onde passar. E ter o bom senso de pagar aos nativos pelo seu serviço o preço justo, sem ficar pedindo descontos absurdos, porque para a maioria é a única forma que tem de garantir seu sustento.

Bem Vindo a Chapada dos Veadeiros

DIA – 1

Partimos cedinho para Alto Paraíso, cerca de 2 horas de viagem, fizemos o check in no Hostel Buddy’s, onde ficamos todos os dias, e a estadia foi maravilhosa. Almoçamos no centrinho de Alto Paraíso, e fomos para as Almecegas I e II, que fica á uns 9 km de Alto Paraíso, na Fazenda São Bento. Paga-se uma taxinha de 15,00 e a trilha é curta e de fácil acesso. No centrinho de Alto Paraíso tem tudo que você precisa, e pra quem gosta, tem vários locais com comida vegana e vegetariana, tudo muito gostoso e com ótimo atendimento. Parece que você esta em outro mundo!!

Almecegas

DIA – 2

No dia seguinte fizemos a trilha do Parque Nacional, que dá acesso á cachoeira Carioquinhas e ao Cânion I. A trilha é de nível médio, e um pouco mais longa, são cerca de 9 km ida e volta, mas vale muito à pena o esforço. Não precisa de guia, e a trilha é muito bem sinalizada no parque.

Cânion I
Cachoeira Carioquinhas

DIA – 3

No dia seguinte partimos para Cavalcante, que fica cerca de 140 km de Alto Paraíso, saímos cedinho para fazer a tão esperada trilha para as cachoeiras Capivara e Santa Barbara, que fica em uma comunidade Quilombola, e precisa de guia, que são locais, e cobram cerca de 70,00. A trilha é de nível médio, cerca de 4 km ida e volta. E com certeza vale muito á pena, e pode ter certeza que pessoalmente é muito mais lindo que nas fotos. Uma dica deliciosa, é almoçar na comunidade, onde a comida é simplesmente maravilhosa, e ainda ajuda o povo local. O almoço sai 30,00 por pessoa, e você come á vontade.

Cachoeira Cavalcante
Cachoeira Santa Barbara
Aquele almoço caprichado

DIA – 4

Como as trilhas anteriores foram mais cansativas, pra esse dia deixamos pra fazer algo mais leve, e fomos até o Vale da Lua, que fica em São Jorge, cerca de 20 km de Alto Paraíso, a trilha é curta e super  fácil, e o lugar é surreal, não pode deixar de ir. Aproveitamos também para almoçar no Rancho do Valdomiro, indicado pela nossa amiga Alice, dona do hostel.

Vale da Lua

DIA – 05

Nesse dia fizemos a trilha mais longa e cansativa, e como não pode deixar de ter em uma viagem, esse foi o dia com mais perrengues. Fomos fazer a trilha do Rio do Prata, fica cerca de 80 km pra dentro de Cavalcante, e mais uns 9km de trilha a pé, ida e volta. É super longe e bem isolado de tudo, por isso poucas pessoas vão até lá. Precisa de guia, que é local e cobra cerca de 70,00, e vc contrata em Cavalcante.

Saímos bem cedinho e chegando no inicio da trilha, encontramos 3 jovens com o carro quebrado, que tiveram que passar a noite lá. Não sei direito o que aconteceu, e eles também não conseguiam explicar, porque estavam “muitcho loucos”. O que deu pra entender é que o guia deixou eles lá na noite anterior e foi buscar ajuda, e eles estavam aguardando. Deixamos um pouco de comida com eles, porque estavam sem comer desde a noite, e estavam muito “doidões”, e iniciamos a trilha.

Como fomos pra lá no período de seca, é bem comum ver algumas queimadas nas chapadas, e nesse dia não foi diferente, mas o guia nos falou que estava longe e não teria problema. Partimos para a trilha e aproveitamos muito o lugar, já que encontramos apenas umas 8 pessoas pelo caminho, então em todas as paradas, as cachoeiras eram só nossas.

Piscinas Naturais ao longo da trilha do Rio do Prata
Cachoeira do Prata – Diferente da Agua Azul da Santa Barbara, aqui é verde

No final do dia voltando da trilha, percebemos que a queimada tinha se alastrado e chegado bem perto, então apertamos o passo em direção ao carro. Chegando mais perto, o susto! O pessoal que encontramos no caminho das trilhas estava desesperado porque o fogo tinha chegado ate o carro deles. O nosso foi o único carro que o fogo não pegou, porque resolvemos deixar em outro local estacionado, graças a Deus! Corremos para ajuda-los, e tivemos que levar o guia deles até um ponto da estrada em que pegava sinal de celular para pedir ajudar, logo depois os bombeiros da Chapada apareceram para ajudar. Foi um baita susto, mas no final tudo acabou bem!

O grande susto

Detalhe foi que na volta, á uns 40 km na estrada de chão, encontramos o carro dos jovens “doidões”, abandonado na estrada. O que aconteceu com eles não fazemos ideia!!

DIA – 6

E pra fechar com chave de ouro e relaxar do dia anterior, nesse dia fizemos a trilha para Catarata dos Couros, que fica a uns 50 km de Alto Paraíso. A trilha é de nível médio,  tem uns 4 km de ida e volta, e também precisa de guia. E nesse dia também aproveitamos para almoçar na comunidade.

Catarata dos Couros

E assim terminou nossa trip. No outro dia voltamos para Brasília e aproveitamos um pouco para descansar e no dia seguinte partimos cedinho para Joinville!


Este artigo foi escrito por: Janaína Stall

Janaína Stall

Janaína Stall, catarinense e mochileira.

Apaixonada por viagens, natureza, praia, calor, vida saudável, animais, esportes, fotos e aventuras.

Com 6 países no passaporte, e uma lista enorme nos sonhos!

IG Pessoal: @janainastall

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